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Metamorfose profissional


Mais do que tentar prever quais serão as profissões do futuro e competir com as máquinas, os profissionais devem focar no desenvolvimento de novas capacidades.

 

O mercado corporativo está passando por mudanças bruscas nos últimos anos. Com o avanço da tecnologia, as empresas estão se reinventando e procurando novos caminhos e soluções ligadas à transformação digital. Essa busca se relaciona tanto para o desenvolvimento de seus profissionais, como para o sucesso dos negócios na era exponencial. Por isso, é cada vez mais comum a mudança de percepção em relação ao trabalho.


Entender onde terminam as funções humanas e começam as responsabilidades alinhadas com a tecnologia tem feito muitos profissionais buscarem por uma segunda profissão ou especializações. Esses dados fazem parte de um estudo realizado pela McKinsey, em 2017, no qual mostra que os robôs devem substituir 800 milhões de colaboradores até 2030, em diferentes setores e profissões, chegando a afetar 15% dos empregos. Visto este cenário, a pergunta que muitos executivos têm feito é: como reinventar-se e criar habilidades que possibilitem uma “competição” com as máquinas?


Muitos ainda não enxergam essas modificações, e a rapidez das transformações é um dos fatores para isso. Portanto, para acompanhar esse momento, o primeiro passo é uma mudança de mindset, trabalhando na capacidade de se reinventar e adaptar-se a diferentes cenários e situações. Além de priorizar habilidades como inteligência emocional e cognitiva, por exemplo, conhecidas como soft skills.


Mais do que tentar prever quais serão as profissões do futuro e competir com as máquinas, os profissionais devem focar em desenvolver novas capacidades e aprimorar suas habilidades aliadas à tecnologia. Só estar familiarizado digitalmente já não é suficiente. Os profissionais precisam saber combinar as soluções tecnológicas com aspectos mais criativos e estratégicos, o que ainda é um item que diferencia a capacidade humana. Além disso, agilidade no aprendizado é outro ponto importante para qualquer área, uma vez que é uma ferramenta impulsionadora de motivação, que induz o colaborador a estar sempre curioso e aprendendo o tempo todo.


Porém, não podemos deixar de falar sobre o engajamento. Esse é um dos principais temas discutidos pelos funcionários e pela empresa como um todo. Pesquisa realizada pela DecisionWise, com 32 milhões de entrevistados, afirma que existem quatro importantes pontos que contribuem para criar laços mais profundos com a empresa. São eles: autonomia, crescimento, impacto e conexão. Apesar de muitas empresas caminharem para este formato, é importante que o colaborador enxergue a companhia como um todo, identificando oportunidades, avaliando riscos e criando ferramentas cada vez mais eficazes que contribuam para o negócio.


O mais importante é que os profissionais estejam abertos às mudanças em um cenário disruptivo, entendendo o timing das transformações combinado ao autoconhecimento e a constante reciclagem educacional. São alguns dos itens essenciais que contribuem para o avanço da era linear para a exponencial – mais um conceito que está influenciado o mundo corporativo.

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