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Como usar a inteligência musical no trabalho


© Fornecido por BPP Publicações e Participações Eireli ipopba/GettyImages

Em meu novo livro, “Bring Your Brain to Work” (sem tradução para o português), eu abordo como o uso do seu “jazz brain” (cérebro de jazz) para improvisar pode ajudar a conseguir um emprego, ter um bom desempenho e avançar na carreira. Como um cientista cognitivo e professor de psicologia e marketing da Universidade do Texas em Austin, que começou a tocar saxofone na casa dos 30 anos, eu desenvolvi algumas explicações sobre como fazer isso, listadas a seguir:


Jazz brain


Uma faceta notável dos seres humanos é a capacidade de improviso, mas uma boa improvisação requer perícia. De fato, os indivíduos mais flexíveis são aqueles com domínio de um considerável conhecimento. Especialistas estão mais aptos a lembrar coisas do passado que podem ser úteis para se adaptar a novas circunstâncias. Eles também conseguem imaginar o resultado de uma ação e julgar mais assertivamente se ela será bem-sucedida.


Por esse motivo, é importante estar exposto a situações diferentes no local de trabalho. Pode ser desconfortável fazer algo novo e, na primeira vez que você tentar, é provável que cometa muitos erros. Mas quanto maior o leque de coisas que fizer, maior será sua flexibilidade profissional futura.


Após soprar a nota, ela desaparece


Quando comecei a aprender a tocar jazz no saxofone, soprei muitas notas ruins. Normalmente eu pararia diante do fracasso, mas meu professor colocava a mão no ouvido e dizia: “Consegue ouvir isso? Não! Essa nota já foi embora. Agora tente de novo”.


Você vai cometer erros em entrevistas de emprego e responder perguntas de forma pouco satisfatórias. Nenhuma empresa está à procura da perfeição. O que ela quer é saber como você vai enfrentar a adversidade.


Se você cometer um erro em uma entrevista de emprego, basta deixar passar. Você vai ter tempo para pensar em como melhorar suas respostas mais tarde, quando a entrevista terminar.


Tocar com a cabeça e o coração


Eu ouvi os músicos de jazz falarem sobre a diferença entre os que tocam com a “cabeça” e os que tocam com o “coração”. Músicos de cabeça conhecem a teoria musical e se concentram em tocar solos que se encaixam tecnicamente. Os músicos de coração ouvem o que os demais estão tocando e encaixam musicalmente o que sentem na ocasião.


Grandes músicos tocam com a cabeça e com o coração. Os melhores profissionais, independentemente da área, também usam ambos. Eles se tornam especialistas em sua função, mas também se sentem confortáveis ​​com o conhecimento que acumulam para poder ouvir e adaptar o que sabem às circunstâncias. É uma questão de entender quando seguir e quando ignorar a resposta objetiva dos livros didáticos.


A melhor forma de chegar lá é continuar a desenvolver sua base de conhecimento e capacidade de estar atento às situações.


O perfeito é inimigo do bom


Se você ouve muito jazz, provavelmente tem acesso a alguns grandes solos. No local de trabalho, você pode ser perdoado por relutar em assumir um projeto sozinho. Afinal, é possível que cometa alguns erros.


Para algumas pessoas, o perfeccionismo é o maior assassino da produtividade. Isso as impede de serem decisivas e de delegar tarefas a outras pessoas que talvez não as executem tão bem quanto gostariam. Para ter sucesso no trabalho, você precisa estar disposto a experimentar o que ainda não foi aperfeiçoado.


Qualquer grande projeto tem facetas que podem ser melhoradas, e elas podem ser feitas mais tarde.


Finalmente, é preciso estar disposto a delegar. Com o passar do tempo, você ganhará experiência, e ela permitirá que faça coisas que outras pessoas não conseguem. Por isso, repasse as tarefas que seus colegas conseguem desempenhar bem o suficiente – mesmo se achar que poderia fazê-las melhor.

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