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A importância de entender os códigos e as etiquetas da empresa


Cada vez mais, grandes empresas usam como referência, dentre muitos outros fatores que podem influenciar diretamente na adaptação e no desempenho do novo contratado, as possibilidades de aderência aos valores corporativos.


Assim, ao organizar seus processos seletivos elas, além de definir o perfil ideal e se organizar para evitar escolhas fundamentadas apenas em um bom currículo, procuram formas de estabelecer uma aproximação entre os seus valores e os dos potenciais contratados.


Vale ressaltar que o ambiente corporativo é composto de partes físicas, facilmente identificadas – como layout –, e partes não perceptíveis, que tornam o reconhecimento bastante desafiador para novos membros. Entre esses valores estão, por exemplo, o jeito ou forma que as pessoas se comunicam, o clima organizacional, os relacionamentos (mais/menos formais) e os códigos de conduta.


É exatamente esse ambiente intangível que tem sido apontado por especialistas como uma das principais causas do aumento da rotatividade no mundo corporativo, em especial de novos membros.


Outros efeitos adversos são: baixa produtividade e altos índices de absenteísmo e estagnação, pois detectou-se que uma das maiores dificuldades das pessoas que estão iniciando em um novo emprego, segundo profissionais de gestão de pessoas, é entender os códigos e as etiquetas do ambiente.


Para quem almeja um novo emprego, portanto, é fundamental buscar informações sobre a cultura da empresa, algumas das quais estão disponíveis nos sites corporativos.


Outros caminhos possíveis são os serviços especializados, como consultorias de recolocação e headhunters ou, até mesmo, com contatos com a própria empresa. Dada a complexidade do tema, no entanto, informações mais detalhadas só serão obtidas durante o dia a dia, pois a cultura organizacional é composta por valores, rituais, crenças, mitos, heróis e comportamentos – elementos que aparecem no ambiente de trabalho e influenciam como as pessoas atuam diariamente.


E, para que se possa conhecer e entender a influência destes elementos, é preciso que os trabalhadores tenham experiências comuns. Isso, necessariamente, implica em pertencer, fazer parte de um grupo, compartilhar valores, ou seja, conviver na nova companhia.


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